Não há registro de quando iniciou a agricultura, mas acredita-se que sempre esteve presente no dia a dia das pessoas a necessidade de trabalhar em conjunto com a natureza com o propósito de alimentar suas famílias, e essa fase é considerada agricultura 1.0.
Integração tecnológica
Com o passar dos anos, por volta da década de 60 a 90, foram marcados pela revolução verde, e foi implementada a mecanização e adoção de melhoramentos genéticos e agroquímicos para ajudar no aumento da produção, caracterizado como agricultura 2.0.
As novas ferramentas de agricultura de precisão como biotecnologias, GPS e Softwares, entre outros, consolidaram a agricultura 3.0, e ajudaram o produtor a realizar o diagnóstico do cultivo com dados mais exatos, possibilitando maior eficiência na produção.
Os avanços intensificaram a produção com a integração do uso de drones, sistema em nuvens, big data, imagens de satélites e sensores que potencializaram o desenvolvimento na agricultura, marcando mais uma fase na agricultura, denominada de agricultura 4.0. Atualmente estamos numa transição para agricultura 5.0 com inteligência artificial e aprimoramentos mais profundos dos cultivos, avanços na robótica, e o uso intenso da biologia nos cultivos vegetais.
Sistema Plantio Direto
Desde a revolução verde, do desenvolvimento à ascensão dos produtos químicos sintéticos e o seu uso intenso na agricultura consolidaram um modelo de cultivo, o manejo químico ou convencional. Esta fase é seguida após os anos 90, o desenvolvimento do sistema plantio direto (SPD) se consolidou na região sul do Brasil como um marco histórico do uso e conservação do solo e posteriormente a todos os biomas conforme as suas realidades.
Anos depois o SPD gerou uma nova fase do “pensar”, onde atributos como diferentes plantas de diferentes raízes consorciadas entre si formaram proteções de solo, principalmente nas fases de muitas chuvas ajudando na superfície do solo. Entretanto, a importância de evitar erosões fizeram desse sistema de cultivo e proteção em uma fase intrínseca do sistema agrícola e HF, objetivando a ciclagem de nutrientes durante o cultivo como é o caso da braquiária consorciada com milho ou na fase de pouso. Sempre solos cobertos, palhada, nunca o solo “nu”.
Evolução na bioagricultura
A evolução do sistema convencional/químico se deu em 2003 com a lei orgânica 10.831, uma fase determinante para os novos sistemas e tratamentos das culturas e cultivos, assim como, o uso adequado do solo com ferramentas mais saudáveis. Portanto, nos últimos 20 anos construímos novos modus operandi de como ver, visualizar e viver a agricultura com mais contexto e determinação das interações de biocenose, solo/planta/microrganismos.
Os sistemas nomeados atualmente podem ser caracterizados como: sistemas orgânicos de fato com determinação legal. A nomenclatura mais usada no universo acadêmico de pesquisa é o sistema agroecológico, para tanto, cultivo regenerativo, sintrópica, biodinâmica, biológica integram o universo da agroecologia. Já em relação aos sistemas agrofloresta, agropastoril e agrosilvopastoril podem integrar outros sistemas nos tratos culturais. Ou seja, a integração sistêmica com visão macro insere métodos e promove consolidação dos cultivos em diferentes técnicas, atributos, conhecimentos coloquiais e científicos sobre posicionamentos e objetivos, como o de produzir alimentos de qualidade.
AMTec e a Bioagricultura
A AMTec visa sempre propor alternativas que agregam a sustentabilidade numa perspectiva econômica e técnica promovendo novos ciclos com maiores rentabilidades, com pontos positivos no balanço de custeio de produção e na viabilidade econômica dos cultivos.
O protagonismo em quebrar paradigmas, questionar e gestionar determinadas ações comerciais e técnicas convencionais além de, compreender o produtor em sua qualidade de vida e aos cuidados da fauna e flora em seu em torno, fazem da AMTec um sistema próprio de inovação com assessoria/consultoria personalizada, única no mercado a fim de aplicar o novo conceito de cultivo, o sistema Bioagrícola.
A Bioagricultura interage com os sistemas tradicionais de cultivos, entretanto a busca continua em inovações e soluções tangíveis de aplicabilidade em escala tornam possíveis grandes mudanças nos controles de nematóides, entomológicos, fitopatológicos e nutricionais no uso de bionematicidas, bioinseticidas, biofungicidas e indução de resistência nutricional, respectivamente.
Inovação AMTec perfaz um caminho gradual de crescimento sólido e consistente, compreendendo que a biologia é incrível e precisa ser respeitada em seu âmbito. Para tanto o domínio das biosoluções iniciam com os respectivos microorganismo bactérias, seguidas pelos acnomycetos, fungos filamentosos, EM’s (comunidades de microorganismo), e por fim indução fisiológica de resistência e nutrição das plantas cultivadas.
Isto é possível com engajamentos e alinhamentos técnicos, posicionamentos assertivos, conhecimentos de causa e o cientificismo aplicável das nossas parcerias e pesquisas próprias, integridade profissional e simplicidade em fazer o básico bem-feito. É o sucesso da nossa Bioagricultura brasileira.
Por: Leocemar Andrade Bellé – Me. Eng. Agronômica – Gestor Comercial e Coordenador de Equipe em Consultoria na AMTec Bioagricola.


